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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Previsões de melhores colheitas provocam queda em preço dos alimentos

Índice da FAO revela baixa de 1,3% em agosto; custo dos cereais caiu mais de 5%; Brasil poderá aumentar produção de trigo e milho.
Foto: FAO/Joseph Agcaoili
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.
O preço dos alimentos caiu 1,3% em agosto em comparação ao mês anterior, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO
Esta quinta-feira, a agência anunciou, em Roma, que o Índice de Preços dos Alimentos atingiu uma média 176,6 pontos no mês passado.
Mudanças
A tabela mensal mede as alterações nos custos dos grupos de alimentos principais que incluem cereais, oleaginosas, derivados do leite, carnes e açúcar.
Uma das maiores quedas foi a dos cereais com 5,4% devido às previsões de mais produção, especialmente na região do Mar Negro. Os custos da carne e do açúcar também diminuíram.
A expectativa é que a produção mundial de alimentos atinja o máximo histórico de 2,6 bilhões de toneladas em 2017-18, um aumento de 18,4 milhões de toneladas na previsão feita em agosto.
Colheitas
A agência da ONU também lançou o informe sobre Oferta e Demanda de Cereais revelando que os estoques mundiais deverão atingir um novo recorde como reflexo das grandes colheitas de trigo na Rússia e no Brasil.
No Canadá e nos Estados Unidos a produção teve uma revisão em alta aliada ao otimismo nas colheitas de milho e da cevada no Brasil e na Rússia. A produção mundial de arroz deste ano deve atingir um valor recorde de 719 milhões de toneladas, de acordo com a FAO.
A FAO também aumentou a previsão da produção mundial de trigo para 748,8 milhões de toneladas.
O comércio de cereais pode aumentar 2% para chegar ao recorde de 403 milhões. A demanda do Brasil ao lado da China, da União Europeia, do Irã e do México determinar a subida de uma média de 8 milhões de toneladas.

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