A prefeitura de Caicó parece estar livre de problemas, isso por quê os gastos com blocos de Carnaval constituem em verdadeira suruba do IPTU; a prefeitura do município banca todos os blocos da cidade e ainda contrata atrações por até 300 mil reais, como foi o contrato com a Banda Saia Rodada, tudo isso em uma cidade onde é impossível sair na rua e não encontrar pedintes.
- 68 mil Treme-Treme, receitas não vinculadas.
- 161 mil pro Bloco Canguru, tudo dinheiro de impostos de livre aplicação.
- 94 mil para a furiosa, receita não vinculada também.
- Ricardo Chaves 75 mil reais, receita não vinculada de impostos (IPTU e outros).
- 83 mil para Ala Ursa, Recursos Não Vinculados de Impostos
- Saia Rodada para se apresentar no Bloco Furiosa 300 mil.
Mais de 700 mil reais jogados no lixo. "Cadê o IPTU que eu paguei"? Tá de saia rodada.
Desperdício de verba pública em shows
O desperdício de verba pública em shows é um assunto que gera muita controvérsia na sociedade, pois muitas vezes é visto como uma prioridade menor em comparação com outras questões que afetam a vida das pessoas, como a falta de infraestrutura básica, saúde, educação e segurança.
Muitas vezes, o argumento utilizado pelos defensores do uso de verba pública para shows é que tais eventos ajudam a promover a cultura e a economia local, atraindo turistas e gerando empregos temporários. No entanto, quando esses eventos se tornam excessivamente caros e frequentes, o dinheiro que poderia ser utilizado para melhorias estruturais em áreas como saúde e educação é desviado para entretenimento.
Além disso, há muitos casos de má gestão e corrupção envolvendo a verba pública destinada a shows e eventos, o que torna o problema ainda mais grave. Muitas vezes, as empresas que organizam os shows recebem valores elevados sem prestar contas detalhadas dos gastos e sem cumprir as exigências legais e fiscais.
Portanto, o desperdício de verba pública em shows é um problema que merece atenção, pois afeta a qualidade de vida das pessoas e prejudica a administração correta dos recursos públicos. É importante que as autoridades sejam responsáveis e transparentes no uso dos recursos públicos, priorizando as necessidades mais urgentes da população e garantindo que a cultura e o entretenimento sejam promovidos de maneira sustentável e responsável.
Maquiavel o investimento em festas
Em sua obra "O Príncipe", Maquiavel argumenta que os governantes devem investir em festas e cerimônias públicas como uma forma de manter o apoio popular e consolidar o poder. Segundo ele, tais eventos podem servir como uma forma de demonstrar a grandeza e o prestígio do governante, aumentando a sua imagem positiva na mente do povo.
Maquiavel argumenta que a organização de festas e cerimônias é um investimento relativamente barato, quando comparado aos benefícios que traz. Tais eventos são capazes de criar um senso de unidade e coesão social, fortalecendo o sentimento de pertencimento à comunidade e estimulando a lealdade ao governante.
No entanto, é importante destacar que, para Maquiavel, tais eventos devem ser organizados com cuidado e estratégia. É necessário que o governante escolha as ocasiões certas para realizar tais eventos, de modo que eles não se tornem excessivos ou banais. Além disso, as festas devem ser realizadas de forma apropriada e de acordo com as expectativas do povo, para que o investimento em tal evento não seja desperdiçado.
Em resumo, para Maquiavel, o investimento em festas e cerimônias é uma estratégia importante para os governantes que buscam manter e consolidar o poder, desde que seja feito de maneira inteligente e estratégica.



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