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terça-feira, 17 de setembro de 2024

Número de MEIs cresce no Brasil: especialista aponta o papel da inclusão produtiva para o sucesso profissional

Dados do IBGE revelam que, entre 2021 e 2022, Brasil obteve aumento de 1,5 milhão de novos MEIs. Inclusão produtiva é caminho para o desenvolvimento individual, segundo especialista

 

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Alternativa para milhões de brasileiros que buscam uma forma de se inserir no mercado de trabalho e garantir o futuro familiar, o microempreendedorismo se destaca no Brasil. Pesquisa divulgada em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que o número de Microempreendedores Individuais (MEIs) no País em 2022 era de 14,6 milhões, enquanto que em 2021 o total era de 13,1 milhões – ou seja, 1,5 milhão de novos MEIs em um intervalo de um ano.
 

Ivan Pereira, VP da eduK, socialtech que ajuda as pessoas no desenvolvimento técnico e sociocomportamental para empreender ou entrar no mercado de trabalho, aponta o papel da inclusão produtiva como essencial para o sucesso dessas pessoas. Ele destaca a importância de trabalhar juntos os dois temas: “o microempreendedorismo surge como uma alternativa para pessoas que buscam reposicionamento no mercado de trabalho. É uma forma de gerar renda e melhorar as condições de vida”, explica. “Para isso, é fundamental investir em possibilidades de capacitação e instrução. O trabalho autônomo mantém a curva ascendente e é preciso acompanhar essa tendência e oferecer a chance dessas pessoas em evoluir nas mais diferentes carreiras que tenham interesse em desenvolver”, complementa.
 

Anakelly Mariano, moradora de São Mateus, bairro da zona leste da capital paulista, decidiu que seria uma empreendedora independente com o nascimento das filhas. Focou na gastronomia, iniciando com alguns bolos para a vizinhança. Para aperfeiçoar o conhecimento e enriquecer o cardápio, ingressou nos cursos oferecidos pela eduK. “Vi aquilo como uma oportunidade de negócio mesmo. Com os cursos, consegui me aprimorar na área. Eles me renderam vários certificados, algo que mostro para meus clientes”, comenta.
 

A partir dos primeiros bolos e da experiência adquirida com as aulas online, Anakelly desenvolveu outras técnicas voltadas à confeitaria. Hoje, comercializa também pães de mel, cone trufado e bolos de pote. “É muito bacana essa fonte de renda que desenvolvi. Me ajuda a tirar vários planos do papel”, pontua.
 

Estudo também aponta as áreas mais buscadas
 

A pesquisa do IBGE também esclarece que, entre as atividades econômicas, cerca de metade desses microempreendedores (51,5%) estão presentes no setor de Serviços. Além disso, a atividade de Cabeleireiro e outras relacionadas aos tratamentos de beleza se destacaram em 2022, respondendo por 9% do total de MEIs (1,3 milhão) e maior participação dos microempreendedores individuais nas ocupações da atividade, com 88,7%.
 

“Esse crescimento está intimamente ligado às necessidades de inclusão produtiva. Além disso, o microempreendedorismo tem papel vital no fortalecimento da economia local, já que grande parte dessas pessoas estão nas comunidades das grandes metrópoles, o que fomenta o consumo e a circulação de recursos financeiros nessas regiões”, comenta Ivan.
 

O especialista aponta ainda como as grandes empresas podem ajudar esses empreendedores. “É necessário que haja o fomento de iniciativas que ofereçam suporte a eles. Temas como acesso a crédito, capacitação técnica, orientação sobre gestão e marketing são exemplos de ações que podem potencializar o sucesso dessas pessoas. Na nossa plataforma, conseguimos fornecer, com tecnologia, capacitação para potencializar o sucesso e talento de cada usuário”, conclui.

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