Impacto orçamentário pode chegar a R$ 1 trilhão no equilíbrio das contas municipais
| Foto: reprodução EBC |
A Câmara dos Deputados instalou na terça-feira (6) a Comissão Especial que vai analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, conhecida como PEC da Sustentabilidade Fiscal. A medida, de autoria do Senado, é considerada essencial para reestruturar as finanças dos municípios. A Confederação Nacional de Municípios (CNM), responsável por articular grande parte do texto aprovado no Senado, comemorou o avanço.
O deputado Romero Rodrigues (PODE-PB) foi escolhido presidente da comissão, enquanto o relator será o deputado Baleia Rossi (MDB-SP). A próxima reunião do colegiado está marcada para 20 de maio.
Entre os principais pontos da PEC estão:
- Ampliação do prazo para o parcelamento de dívidas previdenciárias dos municípios de 60 para 300 meses
- Novos limites escalonados para pagamento de precatórios com base na Receita Corrente Líquida (RCL)
- Aplicação das regras previdenciárias da União aos regimes próprios municipais
- Desvinculação de receitas até 2032
- Criação de um programa de regularidade previdenciária
A CNM ainda deve apresentar três emendas para corrigir ajustes feitos no Senado, como a mudança do indexador das dívidas de Selic para IPCA e a extensão automática da Reforma da Previdência aos municípios que não adotarem regras próprias em 18 meses.


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