Valor médio dos empréstimos consignados no estado é de R$ 4,7 mil; portabilidade será liberada a partir de 16 de maio
| Com pouco mais de um mês de funcionamento, o Crédito do Trabalhador já superou R$ 10,1 bi de empréstimos consignados - Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil |
Mais de 27,2 mil trabalhadores com carteira assinada no setor privado do Rio Grande do Norte contrataram empréstimos por meio do programa Crédito do Trabalhador, lançado recentemente pelo Governo Federal. Até o dia 7 de maio, os contratos no estado somavam R$ 130,54 milhões, com valor médio de R$ 4,7 mil por operação e parcela mensal média de R$ 274,60.
O programa permite a concessão de empréstimos consignados com garantia de até 10% do saldo do FGTS. Os recursos são operados por instituições financeiras habilitadas, com possibilidade de desconto das parcelas diretamente na folha de pagamento.
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o programa atingiu, em pouco mais de um mês, o montante de R$ 10,1 bilhões em crédito concedido a 1,8 milhão de trabalhadores em todo o país. A média nacional por contrato é de R$ 5,4 mil, com prestação mensal de R$ 323,76 e prazo médio de 17 meses.
A possibilidade de migração de dívidas já contratadas, como consignados antigos ou crédito pessoal, foi incorporada ao programa em 25 de abril. Nos 12 dias seguintes, essa funcionalidade representou um acréscimo de R$ 2 bilhões ao volume total emprestado.
A partir de 16 de maio, será permitida também a portabilidade de contratos, ou seja, a transferência do crédito para outra instituição que ofereça taxas de juros mais baixas. A medida busca estimular a concorrência entre os bancos.
Entre os estados com maior volume de operações, além de São Paulo, destacam-se Minas Gerais (R$ 853 milhões), Rio de Janeiro (R$ 835 milhões), Paraná (R$ 681 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 677 milhões).
O programa conta atualmente com a participação de 35 instituições financeiras. O Banco do Brasil lidera em volume contratado, com R$ 2,7 bilhões liberados, sendo a maior parte destinada à quitação de dívidas preexistentes.
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