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| MPRN |
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta sexta-feira (16) quatro operações simultâneas de combate a crimes cibernéticos relacionados ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. As ações, nomeadas Arcanjos XIV, XV, XVI e XVII, ocorreram respectivamente nas cidades de Parnamirim, Natal, Extremoz e Tibau do Sul, e tiveram como foco principal a investigação de delitos como aquisição, compartilhamento e armazenamento de material pornográfico infantojuvenil, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
As operações fazem parte do projeto Arcanjos, conduzido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRN), e foram realizadas em alusão ao 18 de maio, data que simboliza, em âmbito nacional, a luta contra a violência sexual de crianças e adolescentes. A iniciativa vem ganhando reconhecimento nacional pelo impacto social e pela atuação firme no enfrentamento de crimes de alta gravidade e complexidade.
A força-tarefa contou com a atuação de quatro promotores de Justiça, 21 servidores do MPRN e 16 policiais militares, que cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário potiguar. Em Tibau do Sul, um dos alvos das investigações foi surpreendido com material pornográfico infantojuvenil armazenado em um computador. O suspeito foi conduzido à delegacia de Polícia Civil local para adoção das medidas legais cabíveis.
Durante o cumprimento dos mandados nas quatro cidades, foram apreendidos diversos dispositivos eletrônicos, como computadores, HDs, pendrives e celulares. Todo o material será submetido à análise pelo laboratório forense computacional do Gaeco/MPRN, que utilizará ferramentas especializadas para identificar conteúdos classificados como CSAM (Child Sexual Abuse Material) – terminologia internacional que destaca a natureza criminosa e a violação dos direitos humanos envolvidos, em substituição ao termo genérico “pornografia infantil”.
As ações reforçam o compromisso do Ministério Público potiguar com a proteção da infância e adolescência, bem como com o enfrentamento qualificado aos crimes que se valem da internet como meio para a prática de violências sexuais. O MPRN reafirma que a sociedade pode e deve colaborar denunciando casos suspeitos por meio dos canais oficiais de atendimento e acolhimento.
Disque Denúncia 127
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E-mail: disque.denuncia@mprn.mp.br



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