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terça-feira, 16 de setembro de 2025

Desemprego cai para 5,6% e atinge menor nível da série histórica, aponta IBGE

Número de trabalhadores do país com carteira assinada bateu novo recorde, chegando a 39,1 milhões. - Foto: Tony Winston/Agência Brasília


A taxa de desocupação do trimestre móvel encerrado em julho de 2025 caiu para 5,6%, o menor patamar desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O número de pessoas desocupadas ficou em 6,1 milhões, o menor contingente desde o último trimestre de 2013. Já a população ocupada bateu novo recorde, chegando a 102,4 milhões de trabalhadores. O nível de ocupação – percentual de pessoas com trabalho em relação à população em idade de trabalhar – manteve o recorde de 58,8%.



Outro dado de destaque foi o número de empregados com carteira assinada, que também atingiu patamar histórico, chegando a 39,1 milhões.


Desalento recua e participação na força de trabalho cresce


A população fora da força de trabalho ficou estável em 65,6 milhões, enquanto o número de pessoas desalentadas caiu para 2,7 milhões – uma queda de 11% no trimestre e de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. O percentual de desalentados chegou a 2,4%.


Agropecuária, informação e administração pública puxam alta da ocupação


O crescimento da ocupação foi impulsionado por três setores:


  • Agropecuária (+2,7%, ou mais 206 mil pessoas);
  • Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas (+2,0%, ou mais 260 mil pessoas);
  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde (+2,8%, ou mais 522 mil pessoas).


Na comparação com o mesmo trimestre de 2024, houve alta de ocupação também na indústria, comércio, transporte e outros setores.


Informalidade recua, mas número de informais segue alto


A taxa de informalidade ficou em 37,8%, abaixo dos 38,7% registrados no mesmo período de 2024. Mesmo assim, o contingente de trabalhadores informais subiu ligeiramente, atingindo 38,8 milhões de pessoas.


Por outro lado, o número de trabalhadores formais continua crescendo. O setor privado com carteira assinada avançou 3,5% no ano, somando 39,1 milhões de empregados. O contingente de trabalhadores por conta própria também foi recorde, chegando a 25,9 milhões.


Massa de rendimento é recorde


Com mais pessoas ocupadas e salários maiores, a massa de rendimento real habitual atingiu R$ 352,3 bilhões, o maior valor já registrado. O rendimento médio real foi de R$ 3.484, alta de 1,3% no trimestre e 3,8% no ano.


Os maiores aumentos salariais foram registrados em setores como agropecuária (+7,2%), construção (+7,0%) e serviços financeiros (+5,3%).

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