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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Falta liderança mundial para alcançar o desenvolvimento sustentável, diz Coordenador da Rio+20


O Coordenador Executivo para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), Brice Lalonde, afirmou nesta quarta-feira (28/9) que devemos iniciar uma nova revolução cultural para alcançarmos o desenvolvimento sustentável. Segundo ele, o sucesso da Rio+20 depende do envolvimento social. “Com a internet, podemos reunir milhares e milhares de pessoas”. Na avaliação de Lalonde, ainda “não há liderança mundial” que direcione para uma economia verde. Já para o Diretor Executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e Subsecretário-Geral da ONU, Achim Steiner, “o mundo tem tratado dos desafios separadamente, não estrategicamente”.
De 4 a 6 de junho de 2012, na Rio+20, o mundo terá a grande oportunidade de discutir sobre fontes de energia, produção de alimentos, exploração da terra e dos oceanos, como usar a água do planeta, e Steiner espera uma reforma das estruturas globais, especialmente da governança ambiental.
As declarações foram dadas durante o 4° Congresso Internacional Sustentável, realizado de 27 a 29 de setembro no Rio de Janeiro, para o qual Steiner enviou sua contribuição por vídeo. Lalonde e a Diretora e Representante do PNUMA para América Latina e Caribe, Margarita Astralaga, participaram de debates com executivos, acadêmicos, ONGs, governos e sociedade civil numa preparação para a Rio+20.
Organizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, o evento é de extrema importância, considera Astralga. “Sabemos que os governos sozinhos não chegarão aonde nós queremos.” Na opinião da Representante do PNUMA, o debate público liderado pelo setor privado é uma oportunidade para as empresas se fazerem ouvir porque também são formadas por eleitores e governos precisam de voto.
A oito meses da Rio+20, Astralga se diz esperançosa e define qual será o desafio para o encontro do próximo ano: “Teremos de decidir sobre como aumentar a eficiência das Nações Unidas e a estrutura internacional e atualizá-las. Se quisermos continuar relevantes, o multilateralismo tem de mostrar que nós podemos ser eficientes, que realmente podemos cuidar das necessidades dos nossos Estados-Membros.”
ONU Brasil

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