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domingo, 23 de outubro de 2011

Novas denúncias contra Orlando Silva são divulgadas na Imprensa

Novas acusações contra o Ministro do Esporte, Orlando Silva, foram divulgadas pela imprensa nesse Sábado (23) aumentando a pressão para que ele renuncie um dia depois de receber apoio da presidente Dilma Rousseff.

O próprio ministério, controlado pelo PCdoB, partido de Silva, também voltou a ser alvo de acusações.

A edição desta semana da revista VEJA, rsponsável pelas primeiras acusações, do policial militar João Dias Ferreira de que Silva comandaria um esquema de desvio de recursos na pasta que teria o partido como beneficiário, afirmou ter tido acesso a uma gravação de uma reunião entre o policial e assessores de alto escalão da pasta em que eles ajudariam João Dias a burlar a fiscalização do próprio Ministério do Esporte.

De acordo com a revista, durante o encontro realizado em 2008 e gravado pelo PM, Fábio Hansen, então chefe de gabinete da Secretaria de Esporte Educacional, e Charles Rocha, à época chefe de gabinete da secretaria-executiva da pasta, orientam João Dias a elaborar um documento com data alterada e garantem a ele que enviarão à polícia ofício pedindo a desconsideração de documento anterior enviado pela pasta pedindo a investigação de convênio realizado entre a pasta e entidade comandada pelo policial.
João Dias foi uma das cinco pessoas presas no ano passado durante a Operação Shaolin, da polícia de Brasília, que investigou denúncias de desvio de recursos públicos em convênios firmados entre a pasta e organizações não-governamentais no âmbito do programa Segundo Tempo, gerido pelo ministério.
De acordo com Veja, o nome do atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que pertencia ao PCdoB quando comandou o ministério, também aparece na gravação.
O Estado de S. Paulo disse que viu documentos mostrando que a esposa de Silva recebera dinheiro público de uma ONG controlada por filiados ao PCdoB, partido do ministro. De acordo com o jornal, os documentos mostravam que a ONG contratou uma empresa da esposa de Silva e pagou 43.500 reais por trabalhos de pesquisa.
A Folha de S. Paulo publicou que um pastor evangélico fora pressionado por autoridades do Ministério do Esporte a pagar uma propina de 10 por cento ao PCdoB em um projeto público para oferecer esporte a crianças carente. O pastor, David Castro, disse que o projeto foi interrompido porque ele se negou a pagar a propina.
Silva se reuniu com Dilma na sexta-feira por mais de uma hora para se defender das alegações recentes. Dilma disse, em comunicado, que o governo não condenará ninguém sem provas.
Se Dilma retirar seu apoio, Silva poderia se tornar o quinto ministro a renunciar neste ano.
No comando do Ministério do Esporte, Orlando Silva é o principal responsável no governo Dilma pelos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, que serão realizadas no Brasil.
Cinco ministros de Dilma já deixaram seus cargos em meio a denúncias de irregularidades -Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (agricultura) e Pedro Novais (Turismo).
Com Reuters

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