A Universidade Federal do Rio Grande do Norte deu início ontem a XVII Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (cientec), que traz como tema “Inovação para o desenvolvimento sustentável”, que ocorre de 17 a 21 de outubro.
Por Pedro Andrade
A abertura da XVII Cientec aconteceu nesta segunda-feira, 17, no auditório da reitoria da UFRN. Estiveram presentes a reitora Ângela Cruz, o pró-reitor de graduação Alexandre Menezes, o pró-Reitor de extensão Cipriano Maia de Vasconcelos entre outras autoridades representantes da UFRN, da cidade de Natal e do Rio Grande do Norte.
Apresentação artística durante a cerimônia de abertura da Cientec (Foto: Pedro Andrade/Fotec)
A cerimônia de abertura teve início com uma encenação artística na frente da reitoria, feita por estudantes de artes da Universidade que retrataram a história do Deus Prometeu, da mitologia grega, o qual permaneceu acorrentado numa montanha até a sua morte. Participou ainda da abertura um grupo de músicos da Escola de Música da UFRN, que tocou antes e após a apresentação sobre o deus grego.
Em seguida, no auditório, houve a abertura oficial pela Reitora, seguida de conferências sobre "O papel das Universidades de Pesquisa no Mundo do Conhecimento" ministrada por Jairton Dupont – do Departamento de Química Orgânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – e "Reflexões sobre o conhecimento tecnológico e sua transmissão" por Eduardo Falabella Sousa Aguiar, Consultor Sênior da Petrobras.
Apresentação musical durante a cerimônia de abertura da Cientec
"Formação através da pesquisa"
O Professor Doutor da UFRGS, Jairton Dupont, conferencista da palestra sobre a importância do desenvolvimento de projetos de pesquisa nas universidades, abordou aspectos bastante curiosos sobre as universidades espalhadas pelo país.
O professor tratou da formação de mestres e doutores pelas nossas universidades, dos investimentos em educação feitos pelo governo estadual e federal, da formação pelos Institutos Federais, e, principalmente, do (pouco) investimento nos projetos de pesquisa.
Um dos fatores que retratam a crise educacional, criticou o palestrante, seria a falta de atividades práticas no decorrer do curso, lembrando sua importância desde o início para que os estudantes desenvolvam interesse em participar e se formar em determinada área.
Jairton Dupont afirmou ainda que o incentivo de práticas laboratoriais diminui o número de evasão de estudantes e por formar mais profissionais qualificados, propaga a ideia geral de qualificação do novo profissional ativo no mercado de trabalho.
Cobertura completa da CIENTEC:http://www.fotec.ufrn.br
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