Mancha de óleo causada pelo poço da Chevron, na Bacia de Campos. Crédito: Rogério Santana / Governo do Rio/ Divulgação |
Cerca de 15 mil famílias de Macaé, no norte fluminense, podem ser prejudicadas pelas conseqüências do vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. A estimativa é do subsecretário de Pesca do município, José Carlos Bento.
Segundo ele, na cidade, vivem cerca de 1.200 pescadores que dependem diretamente da atividade para seu sustento, além de outros profissionais, como pequenos comerciantes de pescado, que também temem prejuízos. A origem do derramamento está a 130 quilômetros de Macaé.
A matéria me soou estranha. Mesmo porque ontem, na Audiência na Comissão de Meio Ambiente, o presidente da empresa Chevron, George Buck, pediu desculpas e garantiu que a empresa “não havia causado dano algum à vida selvagem”.
Além do aumento no nível de toxicidade em alguns estoques pesqueiros, as pessoas têm receio de comprar pescados da região com medo da contaminação – completamente compreensível.
É parece que apesar do pedido de desculpas, ainda tem muita informação para ser esclarecida.
* da Campanha de Clima e Energia
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