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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

PM reprime manifestantes em protesto contra aumento de tarifa de ônibus no Piauí


Aumenta a repressão da Polícia Militar sobre os protestos contra o aumento do preço da passagem de ônibus em Teresina (PI). Na última terça-feira (10), o Batalhão de Choque utilizou bombas de efeito moral, spray de pimenta e gás lacrimogêneo para dispersar cerca de cem pessoas que fechavam a Avenida Frei Serafim, no centro da capital.

Os estudantes estavam sentados na via e segurando velas em sinal de protesto. Dezenas de pessoas ficaram feridas e outras 16 foram presas, como afirma o professor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e militante da Conlutas, Daniel Solón.
“Eles passaram a noite presos na delegacia, na Central de Flagrantes em Teresina. Oito deles foram liberados durante a madrugada. O restante são presos políticos. Hoje, eles foram levados para a Casa de Custódia, que é uma casa de detenção aqui onde se misturam acusados de diversos crimes. De fato é uma política de criminalização dos movimentos sociais que está em curso no Piauí”.
O valor da fiança, estipulado pelo delegado geral da Polícia Civil do estado, é de 10 salários mínimos (R$ 6.022.00) por preso.
Jornalistas, moradores e comerciantes locais também foram reprimidos. O estudante da Uespi e membro da Associação Nacional de Estudantes Livres, Leonardo Maia, fala sobre a violência da PM no estado.
“O que nós temos visto é essa política de colaboração entre o Estado e as empresas [de transporte]. O governo de Wilson Martins (PSB) tem mandado a polícia atacar de forma violenta e truculenta os manifestantes”.
Os manifestantes querem o retorno da passagem para R$ 1,90 – que subiu para R$ 2,10 –, a integração total e municipalização do transporte público. Outra reivindicação é a liberdade e anistia aos manifestantes presos.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.

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