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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Loteamento de Ministérios: Novo Ministro das Cidades é acusado de irregularidades

No momento em que tomou posse  o novo Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, já teve de se defender de acusações. Na edição de hoje do Jornal Folha de S. Paulo é dono de duas emissoras de rádio no interior da Paraíba mas, essas emissoras não estão em seu nome e, sim de seus empregados.



Acusações

Na primeira entrevista coletiva depois do anúncio do convite, concedida na última quinta-feira (2), Ribeiro minimizou as acusações que recebeu, logo que foi cogitado como ministro, de favorecimento a familiares.

Reportagem do jornal "O Estado de São Paulo” mostrou que ele teria direcionado programas para beneficiar politicamente a família. Em maio do ano passado, Ribeiro enviou uma indicação para Negromonte incrementar o programa "Minha Casa, Minha Vida" em Pilar (PB), município administrado por sua mãe, Virgínia Maria Veloso Borges.

O novo ministro teria ainda destinado cerca de R$ 800 mil em emendas para a cidade de Campina Grande (PB), onde sua irmã é pré-candidata à prefeitura neste ano. Já o avô dele, o ex-deputado Aguinaldo Veloso Borges, é apontado como mandante do assassinato do fundador da Liga Camponesa de Sapé (PB), João Pedro Teixeira, em 1962.

Outra reportagem do "Estado de São Paulo" também revelou que Ribeiro emprega em seu gabinete na Câmara um primo de primeiro grau, o engenheiro Roberto Ribeiro Cabral, nomeado para o cargo de secretário parlamentar. Segundo o jornal, Cabral não bate ponto em Brasília, mora em Campina Grande, é funcionário da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), e dono de uma construtora que contribuiu com R$ 9.000 para as campanhas de Ribeiro e da irmã dele.

Em nota, Ribeiro argumenta que a súmula do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre nepotismo não alcança primos. A regra proíbe a contratação de parentes até o terceiro grau, mas primos seriam considerados de quarto grau, uma vez que avós são de primeiro grau.

Além disso, Ribeiro respondeu a um processo por improbidade administrativa no período em que era secretário da Agricultura da Paraíba por um convênio firmado com o Ministério da Agricultura para o combate à febre aftosa. Na época, ele comprou equipamentos que não diziam respeito à doença, como medicamentos médico-hospitalares.

Com relação aos problemas na Justiça, Ribeiro disse ser assunto “vencido” e quanto às denúncias de beneficiamento a familiares, ele disse ser “natural” como deputado destinar emendas parlamentares ao seu reduto eleitoral.




Foto: Roberto Stuckert Filho/PR



Em nota divulgada, o ministro se defendeu e disse que não é proprietário de rádios. Ele confirmou ser dono das construtoras, que estão declaradas no imposto de renda. 


Isso acontece quando se faz um loteamento de ministérios em troca de apoio político, aí não vale o Perfil daquele que vai exercer o cargo e sim o seu partido, neste caso, o Ministério das Cidades pertence ao PP. Outro ponto interessante é que há um troca Congresso-Ministério sem perda de Cargo eletivo quando se fracassa como Ministro, ou seja, não interessa o voto do eleitor.

Cerimônia de posse do novo ministro das Cidades



Com informações do Portal UOL.

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