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terça-feira, 24 de julho de 2012

Possível uso de armas químicas na Síria seria "repreensível"

O Ministério de Relações Exteriores da Síria admitiu nesta segunda-feira (23/07) que o país possui armas químicas e biológicas que podem ser usadas em caso de “agressão externa”. Em uma coletiva de imprensa, o porta-voz do ministério afirmou que o arsenal deste tipo de armamento está seguro e é monitorado diretamente pelas Forças Armadas sírias.
Esta é a primeira vez que a Síria admite possuir armas químicas e biológicas. Segundo a OPCW (Organização para a Proibição de Armas Químicas), o país não é signatário da Convenção sobre Armas Químicas, que proíbe o desenvolvimento, a produção, o armazenamento e o uso deste tipo de equipamento.
Além da Síria, os outros países que não assinaram o documento foram Angola, Egito, Coreia do Norte, Somália e Sudão do Sul. Enquanto Israel e Mianmar assinaram porém não ratificaram o acordo.
Nesta segunda-feira, o Secretário-Geral da ONU,Ban Ki-moon,  ao responder pergunta de jornalistas durante viagem a Belgrado, na Sérvia, disse que Possível uso de armas químicas na Síria seria "repreensível".
Ban disse que está preocupado com o possível uso de armas químicas. Segundo ele, o mesmo seria "repreensível". Ele afirmou que não tem como verificar se o Oriente Médio mantém uma quantidade de armas de destruição em massa.
O Secretário-Geral lembrou, no entanto, que a Síria é signatária da Organização de Proibição de Armas Químicas, Opcw (na sigla em inglês).
A pergunta a Ban foi uma reação dos jornalistas a um relato de que o governo Sírio teria afirmado "que usaria suas armas químicas e biológicas em caso de um ataque estrangeiro."
O conflito na Síria começou em março de 2011. Segundo organizações não-governamentais, até 15 mil pessoas já podem ter morrido nos confrontos entre tropas do governo e opositores do presidente Bashar al-Assad.
Fonte: Opera Mundi e Rádio ONU

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