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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cuba assume presidência da CELAC


Cuba assumiu, nesta segunda-feira, a presidência temporária da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), bloco integracionista que encerra no Chile sua primeira reunião de cúpula. Durante este ano, a ilha caribenha dirigirá a entidade criada na Venezuela, pelos 33 países independentes de uma região que buscará avançar pelos caminhos da integração.

Reunidos no segundo e último dia de sessões da 1ª Cúpula da Celac, os presidentes aprovaram a declaração final do encontro e um Plano de Ação. Estes documentos agrupam as prioridades da organização em temas como levar uma voz única aos fóruns internacionais, o desenvolvimento sustentável, a harmonia com o meio ambiente, as soluções à crise econômica e o combate à da pobreza e o narcotráfico.

Grande responsabilidade

Para o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, o nascimento da Celac é o acontecimento institucional mais importante da região em um século. O presidente Raúl Castro qualificou o mandato na presidência desta entidade como uma grande responsabilidade.

O vice-chanceler Abelardo Moreno adiantou à agência cubana de notícias Prensa Latina, em um encontro com jornalistas, que a gestão de Cuba à frente da Celac impulsionará a integração, o acordo e a consolidação da paz regional. Moreno explicou que também potencializará a coordenação  dos outros blocos mecanismos como a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), a Unasul, a Caricom, o Mercosul, o Sistema de Integração Centro-americano e a Comunidade Andina.

Outro ressentimento antigo que reapareceu na Cúpula foi os pedidos – quase unânimes entre os países latino-americanos – pelo fim do embargo econômico a Cuba. "Rejeitamos firmemente todas as medidas coercitivas de caráter unilateral com efeito extraterritorial, que são contrárias ao direito internacional e às normas normalmente aceitas de livre comércio", sustenta a declaração final. "Estamos de acordo que este tipo de prática representa uma grave ameaça ao multilateralismo".

Informações de: Correio do Brasil e Rede Brasil Atual

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