Não resta dúvidas de que nossa mentalidade é por completo tomada pela hipocrisia e pela incompletude do domínio pessoal da razão. A trapaça sempre usada como sinal de vantagem e de vitória, motivo de orgulho, é um dos cânceres mais fétidos da nossa realidade. É bom ser amigo da autoridade, falar pessoalmente, tirar proveito, não ser cidadão. É bom conhecer o guarda de trânsito falar com ele é ser liberado. Enem falamos em vender-se ao candidato.
"A Indústria Cultural impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente" (Theodor Adorno).
A Indústria do Forró eletrônico, tão propagado pelos meios de comunicação e que passa a ocupar a vida das pessoas é uma doença crônica dos nossos tempos. As pessoas são jogadas nessa vida amorfa e atrofiam a razão. A falta da liberdade destrói a cidadania.
O linguajar torna-se hipócrita, até as risadas não mais são sinônimo de felicidade e sim de trapaça ou mesma hipocrisia. Lixo como Aviões do Forró, Produto da Indústria Cultural, ensina a ser trapaceiro e rir disso como se fosse proveitoso, e quem houve não tem a posse suficiente da razão para repelir aquele lixo com a crítica racional.
"Quando chego na casa da minha namorada
Me dá sono, muito sono
Mas quando chega a hora de ir embora
E passo naquele portão
Ai vem o sinal da primeira ligação"
Observo que cidades do Interior do Rio Grande do Norte definham na hipocrisia, a casa esquina um som ligado, pessoas que falam de sexo de forma banal, enfim, a humanidade é reprimida exatamente por que oferece privilégio para uma minoria. Até mesmo universitários apoiam os oligarcas e não fazem críticas ao forró eletrônico o que prova a superficialidade do nosso sistema "educacional"
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