No último dia 25 na Cidade de Ceará-Mirim um desses crimes relacionados com relações sociais difíceis ocorrera, um homem, identificado como Francisco das Chagas de Araújo, de 26 anos, teria matado a mulher, Maria do Livramento Silva, de 21 anos, com pauladas. Logo depois, ele tirou a própria vida, enforcando-se em uma corda amarrada a uma árvore.
Assassinou por que sentia-se dono, o suicídio cometera para completar a o que devia considerar "honra lavada". Em um caso como este o noticiário policial impregnado da moral cínica lamenta, "tão jovens encontraram esse fim trágico, triste essa violência" talvez diriam. Uma sociedade machista, ainda não livre da escravidão do sexo feminino, tendendo agora para transformar a mulher em objeto erótico comercializável na TV.
Mesmo existindo o divórcio mas essa sociedade, em seus porões não consegue acompanhar a atualidade de institutos como esse, distante da educação. Nesse caso havia o interesse por parte da mulher da separação, são comuns ainda em casos de traição da mulher, quer dizer não se compreende que o matrimônio para a vida toda é raro e que pode ser desfeito, mas como o indivíduo tem interiorizado esses "valores" de ter que ser eterno, até por que precisa da empregada doméstica, e o sentimento de pertencimento da mulher, acaba matando.
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