"Os vazamentos foram muito prejudiciais, colocando nossas operações em risco. Nossos adversários estão esfregando as mãos de contentamento".
As palavras acima foram proferidas pelo diretor do MI5 (inteligência interna), John Sawers durante sabatina no Parlamento inglês; Sawers referia-se a Al-Qaeda. E justifica um tema que o sociólogo polonês Zigmunt Bauman sempre coloca em seus livros: O que seria das potências hoje sem o terrorismo? A ameaça diferenciada de outros tempos, sim, pois, o terrorismo é uma prática isolada, não se de um conflito entre estados; para se enfrentar o terrorismo, portante passa-se pela restrição de direitos construídos ao longo dos últimos séculos.
O direito à privacidade precisa ser abolido em nome da segurança. Em Nova York criara-se a lei "pare e reviste" onde basta a desconfiança e a polícia pode averiguar qualquer cidadão, diz-se que a maioria absoluta dos revistados são negros.
As potências jogam para os cidadãos, para que se sintam seguros com esse tipo de intervenção, mas o que não se diz é que foram as próprias potências, notoriamente os Estados Unidos, que criarem e se deliciam com os terroristas. O próprio Bin-Laden fora treinado pela CIA.
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