Os trabalhadores responsáveis pela construção de instalações para a Copa do Mundo de 2014 anunciaram uma greve nacional por causa do aumento das mortes por acidentes.
O sindicato dos trabalhadores da construção no Brasil criticou a situação de segurança nas obras depois de outras duas mortes ocorridas na Arena Amazônia em Manaus no último sábado. Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, trabalhava nas obras da Arena morreu depois de uma queda no local da construção. Ele caiu do teto do estádio, de uma altura de 35 metros, quando um cabo se rompeu. Em seguida outro operário morreu de um ataque cardíaco no Centro de Convenções do Amazonas (CCA), ao lado da Arena.
O Brasil gastou US$ 262 milhões nas obras.
No total, cinco pessoas morreram durante a construção das instalações da Copa do Mundo no Brasil.
"Uma greve geral seria o ideal para mostrar a realidade que ninguém quer ver", diz o presidente do sindicato dos trabalhadores na construção da Amazônia, Custódio Cícero, citado pelo "G1".
"O governo só mostra o lado bom das obras e esquece aqueles que as fazem. Na segunda-feira nós estaremos lá, exigindo nossos direitos como trabalhadores e expor essa realidade", disse Custódio. Parece-lhe que as tragédias ocorrem porque falta técnicos de segurança no local. "O Ministério do Trabalho tem que sair de suas cadeiras e trabalhos de auditoria, mesmo quando se trabalha à noite", presidente do sindicato acredita.
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