Milhares de palestinos comemoram nas ruas de Gaza, enquanto o Hamas
afirma que o acordo foi uma vitória da resistência. Governo israelita
confirma o fim dos ataques, mas afirma que o Hamas teve a maior derrota
militar da sua existência. Mahmoud Habbas diz que há agora a
oportunidade de construir uma nova nação e acabar a ocupação.
Esquerda.net
Milhares de palestinos
comemoram nas bombardeadas ruas de Gaza o cessar-fogo permanente
negociado no Egito entre representantes do Hamas e do governo israelita.
Ofir Gendelman, porta-voz do primeiro-ministro israelita Banjamim
Netanyahu, citado pela rede Al Jazeera, confirmou a aceitação do
cessar-fogo por parte de Telavive. Os media israelitas estão a dar a
mesma informação.
O vice-líder do Hamas, Moussa Abu Marzouk, considerou o acordo “uma
vitória da resistência”. E o presidente da Autoridade Palestina,
Mahmoud Habbas, disse que há agora “a oportunidade de construir uma nova
nação e acabar a ocupação”.
O porta-voz de Israel afirmou, por seu lado, que o Hamas “sofreu a maior derrota militar desde que foi criado”.
O acordo foi mediado pelo Egito, o Qatar e os EUA.
Alívio do bloqueio
Um correspondente da Al Jazeera informou que o acordo inclui o alívio
do bloqueio das fronteiras de Gaza para Israel, a abertura da fronteira
de Rafah com o Egito e o levantamento gradual das restrições à pesca
nas costas da Faixa de Gaza.
As negociações para a criação de um porto marítimo e um aeroporto
terão início dentro de um mês, segundo informações recolhidas pela Al
Jazeera.
No total, morreram 2.142 palestinos, a maioria deles civis e que
incluem 490 crianças desde o início do conflito em 8 de julho. Do lado
de Israel, morreram 69 pessoas, quase todos militares.
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