Vírus já infectou mais de 6,2 mil pessoas na África Ocidental, sendo
que quase 3 mil não sobreviveram; estudos analisam eficácia do uso de
sangue e de plasma doado por sobreviventes para tratamento.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*
A Organização Mundial da Saúde, OMS, confirmou esta sexta-feira que
mais de 6,2 mil pessoas foram infectadas pelo ebola na África Ocidental,
sendo que mais de 2,9 mil não sobreviveram.
A agência da ONU declarou que duas vacinas estão sendo testadas, mas é
possível que comecem a ser usadas nos países afetados apenas a partir
de janeiro.
Em Genebra, a médica da OMS, Marie Paule Kieny, explicou que não
haverá vacinas suficientes para campanhas em massa. Segundo ela,
especialistas vão debater na próxima semana quem seriam os candidatos
ideais para receber as primeiras doses. Libéria, Guiné e Serra Leoa são
os países mais afetados pelo surto.
Guia
A OMS está fazendo estudos para determinar a eficácia do uso de
sangue e de plasma doado por pacientes que sobreviveram ao ebola para
tratar outras vítimas.
Segundo a agência, três casos de sucesso ocorreram até o momento. O
mais recente é o de um médico americano, infectado pelo ebola na
Libéria. Ele recebeu tratamento nos Estados Unidos e foi declarado livre
do vírus nesta semana.
Na próxima semana, a agência vai lançar um guia com orientações para
autoridades de saúde sobre o tratamento com sangue dos pacientes.
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