O Rio Grande do Norte, estado com pouco mais de 3 milhões de habitantes, já teve em 2014 mais de 1500 homicídios, números que vão sendo somados e usados como dados "frios" que impressionam e servem para dizer que estamos numa má situação.
O estado foi se urbanizando rápido cheio de problemas sociais, falta de infraestrutura e serviços públicos, quase como era a Europa no Século XVIII, nos termos da brutalidade, mas com uma diferença: no auge das tecnologias modernas, shoppings, agências bancárias, internet, veículos rápidos.
O argumento conhecido de Ludwig von Mises de que se produz não para que os outros comprem e sim pelo fato dos outros comprarem se produz não fica tão exato, já que se faz uma transição rápida para uma grande variedade de produtos ultramodernos em todo o mundo e a publicidade leva a qualquer lugar; nesses locais raramente se pensa nas questões de educação, saúde, facilidade gerais e sim somente naquilo que se vende, e o preço é o desequilíbrio em outdoors.
Mas não há nada que pregar contra tecnologia e se tornar luddita, a questão é partir de onde estamos e pensar o estado, já foram tantas as transformações que nada deve ser difícil de se fazer.
É quem é o culpado, em situações caóticas sempre se projeta um culpado, parece ser ativistas de direitos humanos, embora estes não ensinem ninguém a matar ou roubar, mas ninguém sabe o que fazer, basta lembrar dos presídios precários, e fica fácil alguma saída apressada.
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