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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Zona Euro também reduz estimativa de crescimento para 2015

Ontem  foi anunciado uma nova estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2015, a nova previsão foi de 2 para 0,8%. A nova previsão está apontada num documento enviado, quinta-feira (4), pelo Ministério do Planejamento, que será assumido por Nelson Barbosa, à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.

A estimativa oficial, mais próxima da que é indicada (0,77%, segundo o último Boletim Focus, do Banco Central) pelos analistas do mercado financeiro, é assumida pelo governo duas semanas depois de diminuir a previsão de 3% para 2%.

Na Europa as estimativas para este ano é que  Zona Euro cresça entre 0,9 e 0,8%. Com relação a 2015, em setembro, o presidente do Banco Central Europeu previa que as economias da zona euro iam crescer 1,6%. Esta quinta-feira diz que afinal o crescimento não passará de 1%.

Trata-se de "uma revisão em baixa substancial", anunciou Mario Draghi na conferência mensal que o Banco Central Europeu promove para avaliar as taxas de juro. Os valores destas manter-se-ão em níveis historicamente baixos - 0,05% - e as previsões para a inflação também sofreram cortes: em 2014 a estimativa é de 0.6%, enquanto a previsão da inflação para 2015 caiu de 1,1% para 0,7%.

Um cenário cada vez mais provável é o do Banco Central Europeu avançar para a injeção de liquidez nos mercados incluindo através da compra de dívida soberana, o chamado "quantitative easing", à semelhança do que fez a Reserva Federal norte-americana nos últimos anos. Esta medida tem sido fortemente criticada pela Alemanha, mas Mario Draghi voltou a referir que fará tudo o que puder para levar a inflação até próximo dos 2% e evitar o prolongamento da estagnação económica na zona euro. "A última coisa que o BCE faria seria não cumprir o seu mandato”, disse Draghi aos jornalistas.
“Não precisamos de unanimidade. É uma política monetária importante, pode ser desenhada de forma a ter consenso, ainda estou confiante. Mas já tomámos grandes medidas de política monetária em altura em que não houve unanimidade”, respondeu Draghi, citado pelo Diário Económico, às questões dos jornalistas sobre a oposição alemã a esta medida.

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