A cada dia a crise hídrica nos estados do Nordeste vai se agravando e aparece a sensação de satisfazer a necessidade de uso de água em casa sem saber por quanto tempo permaneceremos com o fornecimento. Serviços como descara de banheiro com água limpa e tratada é algo que preocupa ao fazer-nos ver aquela quantidade de água limpa ser inutilizada; precisamos ter mentes criativas para pensar técnicas simples de preservação da água.
As previsões que vêm sendo feitas é que se em 2015 não chover no Rio Grande do Norte somente um reservatório restará com água ao final do ano, Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, seria a maior crise hídria da fase urbana do estado.
O Rio Grande do Norte, apesar de semi-árido em 95% do seu território, é extremamente incompetente com relação a preservação de mananciais; primeiro passou pela Indústria da seca, onde a miséria estrutural provocada pelo clima local atrelada ao fator político-econômico-social servia para interesses particulares e estes dificilmente são deixados de lado em troca de princípios, então se levava a seca na esmola. Isso ainda perdura, as obras que chamam de "combate a seca" são obras paternalistas, mas a sociedade civil adquire cada vez mais informações.
Outro drama no estado é a poluição dos mananciais, açudes e rios do RN são altamente poluídos por fatores de má gestão do bem mais elementar da vida no sertão, são assuntos que ás vezes ficam esquecidos e podem continuar abandonados. Não se faz absolutamente nada para lidar com esgoto, uma parcela elevadas das cidades não dispões de saneamento básico e rios e açudes são contaminados; tem-se ainda o drama da desertificação da caatinga.
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