Um tumulto feito um vendaval pelo qual não sabemos o que acontecerá amanhã, segunda-feira, quando começarem a surgir as notícias, ou mesmo nesta tarde ou noite de domingo, faz estremecer a República de menos de 3 décadas; como todas as repúblicas brasileiras, se é que houve alguma, são mal começadas. Esta pelo menos tem todos os louvores de uma boa Constituição que sustentou bem algumas décadas de amofinamento.
Mas a canalhice sempre prevalecera, uma ousadia avassaladora como disse a ministra mineira do STF Carmem lúcia; um republicanismo anêmico presente junto ao eleitorado, foram boiando nos rio poluídos país afora até que culminou em 2013 com uma manifestação grande e variada, Republicana (Abaixo a PEC 37) e em outros aspectos incerta.
Em 2014 tudo rachou, acirrou-se com a eleição, estourou uma grave crise semanas depois do segundo turno; o que resta hoje é um vácuo político; ressalte-se a força das instituições isso deve ser memorável, em nenhum período tivemos instituições senão perfeitas mas tão consolidadas. Inicia-se uma crise econômica, talvez já tivéssemos nos desacostumando com elas tão frequentes desde os anos 1980, mas a crise política aparente ser muito mais forte.
Quem é corrupto? Pergunta e respostas ao mesmo tempo; para uns todos, para outros uns e isso é o centro da crise política, falta confiança nas instituições políticas. O acirramento produzido pode ser bom, desde que sirva para fortalecer uma República.
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