A 165ª Pesquisa CNT de Opinião, divulgada nesta segunda-feira (8), mostra sinais de recuperação na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aponta vantagem do petista em todos os cenários de disputa para as eleições presidenciais de 2026.
Segundo o levantamento, a avaliação positiva do governo Lula subiu para 31%, enquanto a negativa se manteve em 40%. Já a aprovação pessoal do presidente avançou de 41% para 44%, e a desaprovação caiu de 53% para 49%.
Cenário eleitoral
Em um cenário estimulado de 1º turno, Lula aparece com 36,2% das intenções de voto, contra 29,7% de Jair Bolsonaro, marcando a maior diferença entre ambos desde o início das medições em novembro de 2024. Outros nomes como Ciro Gomes (10%), Ratinho Jr. (7%) e Ronaldo Caiado (3%) aparecem bem atrás.
Nas simulações de 2º turno, Lula venceria todos os adversários testados, incluindo Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. O petista também lidera na pesquisa de potencial de voto, com 48,4%, enquanto Bolsonaro soma 40,2%.
Apesar da vantagem lulista, a preferência para o próximo presidente segue fragmentada: 34% desejam um candidato fora dos grupos de Lula e Bolsonaro, 32% optariam por Lula ou um aliado, e 28% por Bolsonaro ou um apoiado seu.
Expectativas da população
A pesquisa mostra otimismo crescente em relação aos próximos seis meses nas áreas de emprego, renda, saúde, educação e segurança. Para Vander Costa, presidente da CNT, o resultado indica que há uma demanda por “geração de riqueza, empregos e investimentos, além de apoio a mais liberdade econômica para as empresas”.
Outros temas
O levantamento também abordou questões políticas e sociais. A maioria dos entrevistados:
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acredita que Jair Bolsonaro será condenado no julgamento sobre tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, embora haja divisão sobre a justiça da decisão;
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defende penas mais duras e bloqueio de recursos do crime organizado;
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avalia negativamente a atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA em meio ao “tarifaço” imposto por Washington sobre produtos brasileiros;
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considera frágil a legislação atual contra o crime organizado.
Metodologia
A pesquisa foi realizada entre 3 e 6 de setembro de 2025, com 2.002 entrevistas presenciais em domicílios de todo o país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.



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