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terça-feira, 7 de outubro de 2014

O Nordeste vota em quem quiser

Quem não tem argumentos joga pedra.

Mas em 1998 o Nordeste votou na maioria em Fernando Henrique Cardoso, ainda não existia programas sociais de transferência de renda mas tinha-se conseguido a estabilidade e as pessoas sentiram principalmente a redução do preço dos alimentos, pelo menos uma manutenção periódica. Por outro lado a força das oligarquias estaduais na região estava com os tucanos.

Nas eleições de 2002, depois do apagão, de um aumento relativo na inflação e de crises do final da década de 1990, Lula obteve tanto mais votos no Sudeste quanto no Nordeste; manteria a política macroeconômica do governo anterior, mas ampliaria os programas sociais e um aumento do salário mínimo.

No Nordeste geraram impacto, não só o Bolsa Família, mas também o luz para todos, onde comunidades há meio século esperavam a energia elétrica, como sítios do Município de Caicó-RN e houve essa extensão da rede, o país não passara por outra grave crise de fornecimento energético.

Mas acumularem-se os escândalos, logo em seguida ao maior deles, o mensalão em 2005, Lula consegue se eleger sobre Geraldo Alckmin e aumenta sua aprovação nas pesquisas; conseguindo fazer Dilma sua sucessora em 2010; outros escândalos aparecem, caem ministros, em 2013 ocorrem maciços protestos de rua. 

No primeiro turno quando se cogitava da passagem de Marina Silva ao lado de Dilma para o segundo turno o candidato Aécio mantém a disputa predominante desde 1994.
Foto EBC

São Paulo reelege Alckmin em primeiro turno, elegendo uma forte bancada tucana e aparecem mais uma vez nas redes mensagens de cunho xenófobo culpabilizando o Nordeste como polo petista, segundo dizem em virtude das bolsas.

Uma avaliação feita pelos outros sobre pessoas, que de acordo com essas mentes não existem ,não sabem como vai suas vidas.

A economia e não protestos derrubam governos autoritários, é o que diz uma pesquisa feita; no caso dos regimes democráticos as escolhas também parecem ser pautadas pelas condições da economi durante a gestão de cada governante.


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Agora, depois das Jornadas de Junho se esperava uma mudança na polarização PT X PSDB, era o que apostava a candidata Marina Silva, que não via diferença entre os "programas" de Dilma, Aécio e Eduardo Campos, depois iria entrar na chapa do último, no entanto o que e viu foi um aumento da bancadas chamadas "conservadoras".

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