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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Relatório aponta progresso lento da África nos objetivos do Milênio da ONU

Relatório da ONU revela que a África diminuiu a proporção de pessoas passando fome, mas o processo é lento. O documento “Avaliando os Progressos em África Sobre os Objectivos do Milénio” indica que a  proporção de africanos que passam fome diminuiu ligeiramente de 25,3 % em 1990 para  21,7 % no ano passado, à excepção do Norte.


Progressos
No âmbito da saúde, Angola figura entre os países que conseguiram reduzir a mortalidade infantil em mais de um quarto, entre 1990 e 2009.
Cabo Verde destaca-se na redução da mortalidade materna ao encabeçar a lista de cinco países que reduziram o número anual de mães que perdem a vida por complicações de parto.
Pedro Conceição, economista-chefe do Escritório Regional para África do Programa da ONU para o Desenvolvimento Pnud,  disse à Rádio ONU que não bastam recursos financeiros para atingir progressos.
“É importante que haja recursos financeiros mas estes, por si só, não chegam. É preciso que haja também a reconstrução de infraestruturas, instituições e que se treinem os recursos humanos necessários para que haja enfermeiras, enfermeiros, médicos e médicas nos centros de saúde e nos hospitais” explicou.
Crianças Matriculadas
Por seu turno, entre 1991 e2008, Moçambique melhorou o número de crianças matriculados em mais de 25%.
O relatório ressalta o crescimento e a consolidação de vínculos Sul-Sul  particularmente entre África e seus parceiros emergentes como o Brasil, China e Índia nos últimos anos como tendo implicações importantes para o desenvolvimento de África.
Cooperação Sul-Sul
O comércio Sul-Sul teve um aumentou de US$ 0,5 triliões em 1990 para US$ 2,9 triliões em 2008, no que representa 19 % do comércio global. O documento aponta, entretanto, que os países africanos falharam, no entanto, no aproveitamento máximo da mudança para melhorar a sua balança comercial.
Caminho Certo
A Vice-Secretária-geral da ONU, Asha-Rose Migiro disse que apesar de estar  no caminho certo , o continente ainda não está a avançar com rapidez suficiente.
Migiro fez notar que o desafio é traduzir o conhecimento em políticas que fazem a diferença na vida dos afrinanos e pede maior concentração nas crianças, jovens, mulheres e outros grupos vulneráveis.
Aos governos a ONU pede atenção aos compromissos com os recursos e que destinem verbas aos serviços sociais com um firme  compromisso com a boa governação.
Os doadores foram desafiados a complementar estes esforços nacionais intensificando  o seu apoio.
Informações da Rádio ONU em Nova York

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