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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Estudantes da USP entram em greve e recebem apoio de entidades


Após a ação da Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) contra os estudantes que ocupavam a reitoria da Universidade de São Paulo (USP), na madrugada da última terça-feira (8), os universitários realizaram pela noite uma assembleia com cerca de 3 mil pessoas. Na ocasião, eles decidiram pela greve estudantil, para exigir a saída da PM do campus e pela construção democrática de outro projeto de segurança para a USP.
De acordo com o estudante de história e membro do Diretório Central dos Estudantes da USP, Vinícius Moraes da Cunha, a assembleia teve um importante papel de unificação do movimento estudantil.
“A PM no campus não traz segurança, pelo contrário, traz abusos de autoridade e outros tipos de problema. Além de reafirmar um desejo de que os estudantes que se mobilizaram para ocupar a reitoria não devem ser punidos. Afinal de contas, eles não são criminosos, muito pelo contrário, eles estavam tentando se fazer escutar em relação a uma decisão que deveria ser tomada com pelo menos uma parte expressiva da comunidade”.
A retirada dos processos e punições contra estudantes por motivos políticos é outra decisão da assembleia. Além dos 73 presos na ocupação, outros alunos e servidores estão sendo processados devido à atuação política.
Diversas entidades manifestaram repúdio à ação da PM contra os estudantes, como o Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo, o DCE e o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp e a Associação dos Professores da PUC-SP.
A ocupação da reitoria teve início no dia 2 de novembro. Antes, os estudantes haviam ocupado o prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.

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