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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Segundo pesquisa, 3,8 milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola no país

O estudo De Olho nas Metas constatou que o Brasil não conseguiu atingir a meta de 93,4% de inclusão escolar para 2010



Estudo feito pelo movimento Todos pela Educação aponta que 3,8 milhões de crianças e jovens entre 4 e 17 anos estavam fora da escola em 2010. Na década de 2000, entretanto, houve um aumento de 9,2% na taxa de acesso à escola, segundo o estudo De Olho nas Metas 2011, divulgado nesta terça-feira (7).


A Região Norte registrou o maior aumento na frequência ao sistema de ensino, com crescimento de 14,2%, o que possibilitou o atendimento de 87,8% das crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos. A Região Sudeste, que é a parte do país com maior índice de jovens matriculados, teve o menor avanço na década: expansão de 8%. No Brasil, a taxa de inclusão escolar chega a 91,5%.
Mesmo com o acréscimo nas taxas de frequência, o relatório aponta que o país não conseguiu superar a meta intermediária (de 93,4% de acesso) estabelecida para o ano de 2010.
Com o maior número de jovens em idade escolar (17,3 milhões), a Região Sudeste registra o maior número de crianças e adolescentes fora da escola (1,27 milhão). Desses, 607,2 mil estão no Estado de São Paulo, unidade da federação com maior número de jovens sem estudar. Percentualmente, no entanto, apenas 7% dos paulistas entre 4 e 17 anos não frequentam a escola.
Na Região Norte são 579,6 mil jovens que não estão estudando. O Acre é o Estado com a pior taxa de inclusão: 85%. No Estado há 35 mil crianças e adolescentes fora do sistema de ensino.
As taxas de acesso à pré-escola permanecem em patamares muito mais baixos que os estabelecidos pelas metas. Crianças de 4 e 5 anos têm a menor taxa de atendimento (80,1%). Na Região Norte, apenas 69% das crianças que deveriam estar na pré-escola estão estudando.
O ensino médio também apresenta uma taxa de frequência menor do que a média. Na faixa de 15 a 17 anos, apenas 83,3% estão inseridos no sistema de ensino, o que representa 1,7 milhão de jovens fora da escola. O menor percentual de acesso é registrado novamente no Norte (81,3%).
O estudo De Olho nas Metas é um relatório anual cujo intuito é acompanhar indicadores educacionais ligados às cinco metas estabelecidas pelo Todos Pela Educação para serem cumpridas até 2022. A primeira meta é chegar ao índice de 98% ou mais das crianças e jovens de 4 a 17 anos matriculados e frequentando a escola no prazo de dez anos. 
Agência Brasil
E o que é pior ainda é que os que estão na escola é como se não estivessem, porque não existem escolas no Brasil. Recentemente o governo comemorou o número recorde e ingressantes no Ensino Superior, mas o que talvez o governo não saiba é que estar construindo uma casa começando pelo telhado, ou seja, a base que seria a educação básica não existe, ficando, dessa forma, o ensino universitário comprometido. Apesar de tudo reluta-se em pagar um piso miserável de R$1.200,00. Enquanto isso no congresso...

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