Foto ANDES-SN |
Em greve há quase dois meses os docentes das Universidades Federais reivindicam a reestruturação da cerreira com recomposição do piso e melhores condições de trabalho, o movimento teve início em 17 de maio. Marinalva de Oliveira, presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) critica o posicionamento do governo em não negociar com os professores das universidades federais e afirma que a categoria se mantém unida em torno da pauta de reivindicações que pontua melhoria nos salários e condições de trabalho.
Os professores do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN realizaram na manhã desta quarta-feira (11) um ato em frente ao Palácio do Planalto para solicitar à presidente Dilma Roussef a abertura imediata de negociação.
Os docentes levaram uma carta endereçada à presidente, na qual apontam que a pauta do movimento grevista “nasce da insatisfação da categoria docente diante da desestruturação da carreira, de salários defasados – dentre os mais baixos do funcionalismo público federal, comparando-se formação equivalente – e da precarização das condições de trabalho, que se dá tanto pela falta de pessoal docente e técnico administrativo quanto pela insuficiência da infraestrutura física. Isso inviabiliza concretizar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, prevista no artigo 207 da Constituição Federal.”
No documento, recordam que “em seu discurso de posse na Presidência da República, [Dilma] ressaltou que “Junto com a erradicação da miséria, será prioridade do meu governo a luta pela qualidade da educação, da saúde e da segurança.”, e que “...só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens.”
Com ANDES
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