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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Autoridade Palestina se torna Estado observador não-membro da ONU


A resolução passou com 138 votos a favor com o apoio de Angola, Brasil e Guiné-Bissau entre os copatrocinadores.
Mahmoud Abbas na Assembleia Geral
Mônica Grayley, Eleutério Guevane e Edgard Jr., da Rádio ONU em Nova York.*
A Autoridade Palestina foi aceita, esta quinta-feira, como Estado observador não-membro das Nações Unidas. A decisão foi aprovada por 138 votos a  favor, nove contra e 41 abstenções.
A resolução A/67/L28  teve copatrocinadores incluindo o Brasil, a Guiné-Bissau e Angola, cuja adesão foi anunciada durante a sessão. O presidente da Assembleia Geral, Vuk Jeremic, informou o resultado.
Significado
Jeremic disse que num mundo globalizado a história vai julgar o dia da votação pelo seu grande significado. Um apelo foi lançado aos palestinos e israelenses para que trabalhem em prol de uma paz negociada em boa fé.
O Secretário-Geral da ONU afirmou que o resultado da votação não substitui a importância das negociações.
Ban Ki-moon disse acreditar na legitimidade dos palestinos em deter o seu próprio Estado. Ele apelou às partes que renovem o compromisso de paz .
Antes da votação, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que os territórios  palestinos estavam perante a Assembleia Geral da ONU, porque acreditavam na paz.
História
Abbas lembrou que há 65 anos a Assembleia Geral adotou a resolução 181,  que dividiu o que ele chamou de "a histórica terra palestina em dois Estados e se transformou na certidão de nascimento de Israel."
No fim do discurso, Abbas disse que a Assembléia Geral estava sendo chamada agora para emitir a certidão de nascimento do Estado da Palestina.
Já o embaixador de Israel junto à ONU disse que a resolução ignora a segurança e os interesses nacionais de seu país.
Para Ron Prosor, o único caminho para se chegar à paz é através de acordos alcançados entre as partes e não por resoluções da ONU, que segundo ele, só contemplam um lado e ignoram a questão da segurança israelense.
Reagindo à votação, a embaixadora dos Estados Unidos, Susan Rice, disse que seu país se opôs à resolução por acreditar que a medida é uma ação unilateral e que não deve levar à criação de dois Estados, como requer o processo de paz para o Oriente Médio.

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