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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Unrwa diz que Gaza tem 1,2 milhão de refugiados


Relatório da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos afirma que mais de duzentas pessoas de várias organizações entraram em Gaza durante o fim de semana para expressar solidariedade e levar ajuda humanitária.
Cidade de Gaza após ataques aéreos. Foto: IRIN/Ahmed Dalloul
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
Relatório preparado pela Unrwa mostrou que a situação em Gaza depois do conflito entre o movimento islâmico Hamas e Israel é preocupante. A região tem 1,2 milhão de refugiados.
Durante o fim de semana, organizações humanitárias entraram na Faixa de Gaza levando ajuda. Elas chegaram por Rafah, cidade localizada na fronteira de Gaza com o Egito. Uma delegação da Turquia levou mais de 30 caminhões carregando mais de 100 toneladas de alimentos e remédios para a população necessitada.
Oportunidade
O comissário-geral da Unrwa, Fillipo Grandi, afirmou que a comunidade internacional e as partes envolvidas no conflito israelo-palestino devem aproveitar a oportunidade com o cessar-fogo em Gaza para lidar com os verdadeiros problemas da crise.
Grandi pediu o fim do bloqueio israelense sobre Gaza. Ele afirmou que a crise na região diz respeito, num amplo sentido, a um "conflito não resolvido entre as duas partes, incluindo a Cisjordânia, e a questão do leste de Jerusalém."
Situação
O relatório da Unrwa mostra que além do drama humano em Gaza, a região precisa de ajuda financeira para superar os desafios. Dos quase US$ 13 milhões pedidos, o equivalente a R$ 26 milhões, a ONU recebeu até agora menos de US$ 3 milhões.
Só em ajuda alimentar, são necessários US$ 6 milhões para atender às necessidades da população de Gaza. A região tem 12 centros de distribuição de comida para os refugiados.
Violência
Segundo a agência da ONU, a frágil calma permanece apesar do assassinato de um jovem palestino perto da fronteira com Israel na sexta-feira, que "aumentou os temores de uma nova escalada da violência."
Ainda na sexta-feira, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, reafirmou apoio a uma Conferência das Nações Unidas com o objetivo de criar uma área livre de armas nucleares e de outros armamentos de destruição em massa no Oriente Médio. A reunião, que conta também com o apoio dos Estados Unidos, da Rússia e do Reino Unido, vai acontecer no ano que vem na Finlândia.

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