A eleição presidencial do Equador, realizada no último domingo (17), termina com larga vitória de Rafael Correa. Pesquisa do Conselho Nacional Eleitoral indica que o atual presidente foi reeleito com mais de 56% dos votos. O segundo colocado, Guillermo Lasso, teve 24% dos votos e admitiu publicamente a derrota.
Após a divulgação do resultado prévio das eleições, Correa declarou à imprensa que a sua conquista é dedicada ao presidente venezuelano Hugo Chávez, que se encontra em tratamento contra um câncer. Também afirmou que assim como outros presidentes latino-americanos sua vitória não é pessoal, mas parte de um projeto maior.
“Estaremos onde sejamos mais úteis para nossas pátrias pequenas - Equador, Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Cuba – e para a pátria grande. Estaremos onde poderemos servir melhor aos nossos concidadãos e a nossos irmãos latino-americanos”.
Entre as felicitações pela reeleição recebidas pelo presidente está a do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil, João Pedro Stedile. Em nota, ele afirma que a vitória de Correa “é a vitória do povo do Equador”. Acrescenta que “esperamos que esse respaldo popular altere a correlação de forças e que lhe dê condições de aprofundar ainda mais as transformações que vocês chamam de revolução cidadã”.
Correa foi eleito pela primeira vez em 2006. O novo mandato é de quatro anos à frente do país sul-americano. Como vice-presidente está Jorge Glas, do Movimento Aliança País, de Correa. No mesmo pleito foram eleitos 137 parlamentares da Assembleia Legislativa e cinco representantes do Parlamento Andino.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.
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