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quarta-feira, 12 de junho de 2013

As instituições evangélicas do Brasil e a reforma de Lutero

"(...)ainda que o protestantismo não tenha sido a verdadeira solução, ele facultou, no entanto a colocação exata da questão. Não se tratava mais da luta do leigo com o padreco fora dele, e sim da luta com o seu padreco interior, com a sua natureza de padreco." (Karl Marx. Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel)

Para Marx a reforma protestante encerrava a servidão para com a Igreja Católica e seu poder institucionalizado e colocaria o homem defronte apenas consigo mesmo, ou seja, servo de sua própria fé, o que facilitaria a emancipação.

Demonstra portanto que a percepção de Marx acerca da reforma, com seus reais propósitos, de por fim a uma "fé na autoridade" criando a autoridade na fé, ou seja, a essência da reforma protestante era encerrar com a institucionalização da religião e deixá-la só com o indivíduo.

Isso demonstra a diferença das seitas evangélicas que ganham muita força hoje no Brasil, com grandes autoridades instituídas, de pastores até apóstolos; super Igrejas abrangendo todo o país e claro colocação na política do país.

Não poderia ser diferente a não separação entre política e religião neste caso, o fundamentalismo religioso ganha força intensa e faz sua dominação oferecendo a felicidade ilusória e claro ganhando seguidores.

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