Rotineiramente países participam de disputas para organizaram granes eventos esportivos (Olimpíadas, Copa do Mundo de Futebol, principalmente), eventos como esses seguem uma rotina nas suas execuções, construção de aparelhos desportivos e toda uma mercantilização de produtos a serem consumidos, de forma que parece ser o menos importante o esporte.
Sabemos que os governos das grandes economias são parceiros de grandes grupos empresariais e eventos desse tipo são uma oportunidade sem precedentes de essas empresas obterem a realização de obras gigantes, inclusive financiadas pelo próprio poder público, quando não existem as concessões de uso. O Brasil organiza atualmente diversos eventos desportivos internacionais, já realizou este ano a Copa das Confederações, e houve a surpresa de grandes protestos em um país onde serviços públicos sempre foram precários ou inexistente, e ainda organizará o Mundial em 2014 e as olimpíadas e paraolimpíadas em 2016.
Entidades desportivas globais como o COI e a FIFA são verdadeiras corporações negociando direitos e parcerias com grandes empresas e de fato o esporte é uma faceta da Indústria de mega eventos. Aqui como em diversos outros setores o lobby fica evidente, os governos preparam as escolhas e as empreiteiras preparam os estádios, os organismos desportivos, publicizam a Coca-Cola e a Heineken. É apenas uma constatação em um mundo do capital.
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