Hoje os centros urbanos vivem no medo, existe a busca incessante por vigilância e "segurança", como assinala Bauman, a tendência é que caminhemos para um estado Penal-policial.
E os ambientes mais pobres e periféricos das cidades? A grande tendência é de escondê-los. Uma região na Cidade de Caicó-RN, por exemplo, município norte-riograndense de apenas 66 mil habitantes tem uma área postas às escuras. A cidade não quer essa área para si, o tratamento dispensado é quase exclusivo em força policial.
Seguindo a trajetória da violência urbana nesta década, diminuição nos grandes centros e crescimento no interior, nos menores municípios. De acordo com a Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil entre 2003 e 20011 as taxas das Capitais recuam, passando de 41,6 homicídios por 100 mil para 36,4 em 2011. No interior os índices cresceram 23,6% no período.
Seguindo a trajetória da violência urbana nesta década, diminuição nos grandes centros e crescimento no interior, nos menores municípios. De acordo com a Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil entre 2003 e 20011 as taxas das Capitais recuam, passando de 41,6 homicídios por 100 mil para 36,4 em 2011. No interior os índices cresceram 23,6% no período.
Na região conhecida como "Beco da Faca" em Caicó a falta de Direito à Cidade e a presença constante da violência, além, da agressão frequente da polícia que nessas áreas tem campo aberto para praticar a tortura; o consumo de drogas e o alcoolismo, é um ambiente relegado à degradação social mas que não encontra-se com discussões visando à solução.
Áreas como essas acabam não existindo na cidade dos moradores de áreas mais privilegiadas e não aparece, por exemplo, nos eventos realizados restritos a demonstrar uma face "positiva' da cidade.
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