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Além disso, para o ativista, conquistar a Internet significa conquistar a própria sociedade. “Não existe mais diferença entre Internet e sociedade. As que ainda existem estão a desaparecer”, defendeu Assange.
“Estamos a lidar com organizações que não são democráticas, nem inteligentes”, disse o fundador do Wikileaks. Assange destacou a importância dos centros de criação de espaços alternativos na internet, que são uma ameaça reconhecida pelos EUA. “Se produzirmos as nossas próprias associações, iremos muito mais adiante”, afirmou.
Falando do Brasil, Assange elogiou a aprovação do Marco Civil da Internet, promulgado no dia 23 de abril pela Presidente Dilma Rousseff, durante a abertura do NET Mundial, mas também fez um alerta: “Quando algo é aprovado, não significa que seja aplicado. É preciso pressão popular”.
O jornalista e ciberativista australiano Julian Assange está alojado na embaixada do Equador em Londres desde o dia 19 de junho de 2012, quando conseguiu asilo político. Se deixar o edifício, ele pode ser preso e extraditado para os Estados Unidos da América.


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