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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Deslocamentos forçados afetaram 5,5 milhões no primeiro semestre de 2014

Dados foram divulgados pela agência da ONU para Refugiados, que destaca fuga de civis especialmente no Oriente Médio e na África; Brasil hospeda quase 6 mil refugiados.
Mulher síria cruza a fronteira com a Jordânia com seu bebê. Foto: Acnur/S. Rich















Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
A violência em vários países da África e do Oriente Médio levou 5,5 milhões de pessoas a fugirem de suas casas apenas no primeiro semestre de 2014. Os dados são do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur.
Nesta quarta-feira, ao divulgar a estatística, a agência informou que a maioria desses civis deslocou-se para outras áreas de seus países, mas 1,4 milhão cruzaram fronteiras e tornaram-se refugiados.
Síria
Levando em consideração números anteriores, o total de pessoas ajudadas pelo Acnur nos primeiros seis meses do ano passado chegou a um novo recorde: mais de 46,3 milhões de civis.
Pela primeira vez, os sírios tornaram-se o maior grupo de refugiados que receberam assistência do Acnur, passando os afegãos, que tiveram a liderança por três décadas.
África
Até junho do ano passado, 23% dos refugiados assistidos pela agência da ONU eram sírios, num total de 3 milhões. Na sequência vem a população do Afeganistão, com 2,7 milhões.
Os outros países líderes de origem de refugiados são a Somália, com mais de 1 milhão, o Sudão, com 670 mil pessoas que fugiram do país, o Sudão do Sul, a República Democrática do Congo, Mianmar e o Iraque.
Em termos absolutos, o Paquistão é o país que mais hospeda refugiados, sendo 1,6 milhão do Afeganistão. O relatório diz que vivem no Brasil mais de 5,9 mil refugiados e mais de 6,3 mil requerentes de asilo. E mais de 1,6 mil brasileiros estão refugiados ou pediram asilo a outras nações.

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