De acordo com o Relatório da OIT Perspectivas Laborais e Sociais 2015 depois de um período de melhores resultados em comparação com a média global, a situação está se deteriorando em algumas regiões e economias de renda média e países em desenvolvimento, como a América Latina e Caribe, China, Rússia e alguns países árabes. A situação do emprego não melhorou muito na África Subsaariana, apesar de ter apresentado melhores resultados no crescimento da economia recentemente. Na maioria desses países, espera-se que o subemprego e o emprego informal permaneçam persistentemente elevados ao longo dos próximos cinco anos.
A queda acentuada dos preços do petróleo que continua no início de 2015, em se mantendo, melhorará as perspectivas de emprego nos países importadores. No entanto, é improvável que compense o impacto de uma recuperação ainda frágil e desigual que não favorecerá os exportadores de petróleo.
Consequentemente, as melhorias no emprego vulnerável estagnou nos países emergentes e em desenvolvimento. Espera-se que a incidência de emprego vulnerável permaneça constante em termos gerais em torno de 45 por cento do total do emprego ao longo dos próximos dois anos, em flagrante contraste com as reduções observadas no período anterior à crise. O número de trabalhadores com empregos vulneráveis no mundo aumentou em 27 milhões de dólares desde 2012, e atualmente está em 1,44 bilhão. A África Subsaariana e o Sul da Ásia representam mais metade do emprego vulnerável do mundo em que essa situação afeta três em cada quatro trabalhadores.
Apesar disso, se tem retardado o progresso na redução do número de trabalhadores pobres. No final desta década, de acordo com as previsões, ainda um em quatorze trabalhadores viverão em situação de extrema pobreza.
Em média, nos países para os quais existem dados disponíveis, os 10 por cento mais ricos detêm 30-40 por cento do total das receitas. Em contraste, os 10 % ganha cerca de 2 por cento da receita total.
As desigualdades crescentes também minaram a confiança nos governos, com poucas exceções. A confiança no governo diminuiu particularmente rápida no Oriente Médio e Norte da África, mas também nas economias avançadas, na Ásia Médio e na América Latina.
Do Relatório da OIT
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