Luiz Rodrigues - Editor
O que nos faz acreditar que algo vai bem ou que não vai bem? A realidade é realidade em que circunstâncias? De uma hora para outra ocorre uma metamorfose que faz-se passar de uma visão otimista para uma hecatombe irradiante?
O que nos faz acreditar que algo vai bem ou que não vai bem? A realidade é realidade em que circunstâncias? De uma hora para outra ocorre uma metamorfose que faz-se passar de uma visão otimista para uma hecatombe irradiante?
É mais ou menos isso que agora ocorre no Brasil; não sabemos se o problema é econômico ou se a solução pode ser trazida da dentro de limites, ou se é psico-retórico, isto é, com relação á última suposição, se para além do momento que o país vive na área econômica, pela qual a Europa passa com eleições uma mais difícil, há a presença de uma retórica do perigo bolivariano, alarmista, da guerra-fria, reacionarismo americano que na década de 1990 insuflou ataques a órgãos do governo federal por virtude de um suposto conluio de Gorbachev com Clinton e a ONU ou o "idiotismo", que aliás é filho do reacionarismo americano e que eleva as ilusões da juventude ao extremo.
Tem uma crise gravíssima e tem uma presidente tranquilíssima cumprindo sua agenda ao vivo na NBR, tem um roubo enorme ("Maior da história da humanidade") e depois murcha quando a coisa fica feia para o outro lado.
O Brasil tem os economistas que não sabem o que é a Taxa Selic e dizem que o país está à beira da quebra. O nosso discurso é péssimo e envolve os grandes problemas e disputas facciosas e joga para o povo em forma de brasa para que ninguém possa por a mão.
Agora, ninguém fala na dívida pública. Esquerda ou Direita no Brasil depende da dívida. O PT deve que se comprometer em pagá-la para chegar ao governo; Enéas Carneiro teve criada a imagem de louco por ter como causa número 1 a dívida.
Que República precisa se destruir para punir criminosos? Não basta a lei?
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