Os protestos de crítica ao governo neste domingo (12) não chegou aos níveis do dia 15 de Março, apesar de nitidamente se perceber que o foco mesmo é o estado de São Paulo. O governo agora pode usar um trunfo: as críticas ao PL 4.330.
Embora, conforme mostrou o Data folha tenha melhorado a aprovação da imagem do Congresso, na onda de críticas ao governo do PT, com o Congresso conduzindo por Eduardo Cunha tentando sangrar o governo e por este motivo; a votação do PL 4.330. o PL da terceirização semana passada, retornará a pauta esta semana (Cunha colocou pauta única em torno deste tema), deve atrair um público opositor à medida.
As centrais sindicais convocaram uma paralisação geral na quarta-feira (15) e é possível que consigam atrai um público não sindicalizado mas indignado com a terceirização; entre universitários, por exemplo, é grande a reprovação.
Com a proposta se passaria a terceirizar a atividade fim das empresas, em suma faria o que fez a Espanha e poria fim a responsabilidade direta das empresas sobre o pago dos trabalhadores. Em um artigo que traduzi ano passado Óscar Muñoz González expõe como a flexibilidade precariza as condições de trabalho.
O Brasil construiu um modelo sindical amparado pela justiça trabalhista que é muito criticado pelos empresários, um sistema que "cria a lei" segundo o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto; evidentemente que o sistema sindical precisa de reformas transparência, rotatividade nos postos de comando etc.
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