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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

A ironia do nosso modelo de corrupção no Brasil


por Wagner Torres

No livro Desafios Fiscais eu comparo Brasil e Alemanha e mostro que enquanto o ajuste fiscal na Alemanha é sólido impedindo o efeito das altas vinculações e, portanto garantindo que carga tributária não crescesse para financiar despesa corrente, No Brasil, após a falácia da promulgação da Constituição de 88 evidenciamos que o sistema de hiper vinculação resultou no aumento da despesa corrente bem superior ao incremento do PIB e o reflexo foi o nosso sistema endógeno de corrupção, o qual resultou no super faturamento na aquisição de serviços e materiais principalmente na Educação e Saúde. Nesse contexto, o reflexo mais perverso foi o acréscimo da dívida pública resultando no nosso sistema de corrupção sofisticado com despesa de juros no montante de R$ 500 bilhões efeito do populismo fiscal e cambial do governo Dilma reflexo do modelo de insustentabilidade da política fiscal (alta vinculação da receita a despesa) e a insensatez da política de valorização do salário mínimo vinculada ao crescimento do PIB e ao IPCA.

O hilário desse modelo é que por anos efeito do modelo de alta vinculação da receita a despesa a despesa com Saúde e Educação cresceu e agora com o cenário de abismo fiscal os Estados resolveram renegociar os contratos com os fornecedores como ocorre atualmente no Estado do Rio de Janeiro com dívida de R$ 1 bilhão a solução é reduzir o valor dos contratos, entretanto a diferença é que o custo de aquisição não vai ser reduzido constantemente, pois o custo de produção continua subindo efeito das consequências do modelo do populismo fiscal e cambial.

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