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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

A queda do Brasil só está no começo


por Wagner Torres

A conceituada revista The Economist fez apenas uma análise apenas superficial quando se analisa que o PIB do Brasil teve uma perda de US$ 800 bilhões de 2015 ante 2011 segundo a projeção do Fundo Monetário Internacional e que impactou fortemente no aumento da desigualdade da renda reflexo que em 2011 a renda per capita que era de US$ 13 mil reduziu para US$ 9 mil em 2015. Vale ressaltar que essa redução do PIB comparando 2016 ante 2011 poderá chegar a US$ 1 trilhão ou US$ 1,2 trilhão dependendo do comportamento do dólar em razão que estamos vivendo o cenário de dominância fiscal conforme já definiu a professora, Monica De Bolle, e que pode resultar em uma crise de balanço de pagamentos em um período curto.
Além disso, não avaliou que a melhora do balanço de transações correntes foi reflexo do confisco da renda efeito do populismo fiscal e cambial.
Por outro lado, não avaliou que o acelerado processo de desindustrialização resultou na destruição da base tributária do IRPJ, IRPF, CSLL, ICMS, ISS dado o efeito fortíssimo spill-over para os demais segmentos do Comércio, Construção Civil e Serviços.
Vale ressaltar que a revista nem analisou o atual cenário de abismo fiscal do setor público consolidado e principalmente o colapso dos serviços público de saúde e educação como no Estado do Rio de Janeiro.
A dívida pública, a qual é analisada pela alusiva revista que não terá nenhum impacto no que se refere a inflação é o maior mecanismo de concentração de riqueza do mundo correlacionado ao maior sistema de corrupção, pois é através do sistema de financiamento da dívida pública, o qual o governo Dilma desviou recursos através de pagamento de juros no montante de R$ 500 bilhões em 2015.
Uma coisa eu concordo com a incapacidade do governo Dilma de tirar o país do atual cenário de depressão econômica combinado de abismo fiscal, pois somente a aprovação do programa do PMDB no que se refere a Ponte para o Futuro o país sai desse cenário de poço sem fundo o brasileiro vai ter saudade de 2015 em razão de que a crise econômica tende se agravar ainda mais impactando no aumento da nossa gigantesca dívida social (educação, saúde e moradia) e violência.
A realidade desse país foi R$ 23 bilhões para matar a fome de 50 milhões através do Programa Bolsa Miséria ante R$ 500 bilhões resultado do populismo fiscal e cambial do governo Dilma para se manter no poder e envergonhando os brasileiros com seus discursos de deficiência mental e de chacota através de revistas como The Economist que mesmo sem fazer análises precisas mostra o cenário de abismo fiscal, social e econômico.

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