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terça-feira, 22 de março de 2016

Monitor de Secas do Nordeste do Brasil será lançado esta terça-feira, Dia Mundial da Água.

Sistema vai ajudar técnicos no acompanhamento das estiagens; mecanismo vai criar mapas mensais para indicar a gravidade da seca e os impactos causados na região.
Banco Mundial apoia criação de Monitor de Secas do Nordeste. Foto: Banco Mundial
Mariana Ceratti, do Banco Mundial em Brasília, para a Rádio ONU.
O Banco Mundial é parceiro do Monitor de Secas do Nordeste do Brasil, que será lançado esta terça-feira, Dia Mundial da Água, pela Agência Nacional de Águas (ANA), o Ministério da Integração Nacional (MI), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e os governos estaduais da região.
Por meio desse mecanismo, técnicos acompanham a evolução das estiagens na região e publicam mapas mensais indicando a gravidade da seca e seus impactos. Os mapas estão disponíveis gratuitamente no portal do monitor.
Mapas
A ferramenta une e integra instituições que antes estavam trabalhando separadamente no enfrentamento às secas. O monitor consolida dados estaduais e federais e analisa indicadores meteorológicos, hidrológicos e agrícolas. Os mapas gerados com tais informações dividem a seca em cinco categorias, de fraca a excepcional.
Com isso, o Brasil poderá lidar com o fenômeno de forma planejada e permanente, ao invés de somente agir quando a situação for grave. É o que explica Marcelo Asfora, diretor-presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima, uma das entidades parceiras do monitor.
"A seca sempre foi vista como uma fatalidade. Ninguém tratava de forma preventiva. O Monitor de Secas representa uma mudança de paradigma".
Desde 2012, o Nordeste vem sofrendo a seca mais grave dos últimos 100 anos. Francisco Teixeira, secretário de Recursos Hídricos do Ceará e ex-ministro da Integração Nacional, destaca o poder do monitor para a consolidação de políticas públicas.
Políticas Públicas
"Você consegue integrar melhor as diversas políticas públicas, antes de mais nada, e consegue consolidar num portal todas as informações necessárias tanto para se preparar melhor para as secas futuras como para se trabalhar no âmbito de uma seca que está acontecendo".
A criação do Monitor de Secas começou no fim de 2013. As instituições participantes se basearam em metodologias já usadas nos Estados Unidos e no México e que foram adaptadas ao Brasil. Em agosto de 2014, o monitor passou a operar de forma experimental.
Além do Banco Mundial, que atuou no desenho e na implementação experimental, a criação do Monitor de Secas contou com apoio de parceiros internacionais. Entre eles, o Centro Nacional de Mitigação de Secas, dos Estados Unidos, e a Comissão Nacional da Água, do México.

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