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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Mortalidade materna é cada vez menor na América Latina e no Caribe

Segundo dados do Banco Mundial, números da região já são menores que os estabelecidos pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 da ONU.
Na América Latina e Caribe, 93% dos partos são assistidos por profissionais de saúde. Foto: Banco Mundial
Mariana Ceratti, de Brasília para a Rádio ONU*
O Banco Mundial afirma que a região da América Latina e Caribe é uma das que mais avançaram contra a mortalidade materna nos últimos 25 anos. O número de mortes por cada 100,000 nascimentos caiu de 135 em 1990 para 67 em 2015.
Com isso, a região já cumpriu, bem antes de 2030, uma das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 3 das Nações Unidas: reduzir as mortes maternas para menos de 70 por 100,000 nascimentos. A média global hoje é de 216 por 100,000 nascimentos.
ODS 3
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 estabelece que os países membros da ONU garantam um estilo de vida saudável e promovam o bem-estar para todos, em todas as idades.
Os avanços feitos pela América Latina e o Caribe, no entanto, não são homogêneos. Nos dois extremos, estão o Uruguai, com 15 mortes por 100,000 nascimentos, e o Haiti, com 359 óbitos por 100,000 nascimentos em 2015. O Brasil, com 44 mortes por 100,000 nascimentos em 2015, é país que tem o nono menor índice de mortalidade materna na região.
África Subsaariana
Dados também do Banco Mundial revelam como será desafiador cumprir até 2030 a meta relativa à mortalidade materna. Especialmente na África Subsaariana e no Sul da Ásia, onde as mortes maternas por 100,000 nascimentos chegam a 537 e 182, respectivamente.
A publicação Indicadores de Desenvolvimento Global 2016, do Banco, defende maior acesso a profissionais qualificados no momento do parto, bem como a tratamentos hospitalares em caso de emergências.
Enquanto na América Latina e no Caribe 93% dos partos são atendidos por profissionais de saúde, no resto do mundo o percentual ainda é de cerca de 70%. E nas economias mais pobres do planeta, o percentual cai para 50%.
*Reportagem do Banco Mundial no Brasil.

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