A diferença entre o maior e o menor salário mínimo na região é de US $ 324. O primeiro lugar vai para a Argentina, onde os trabalhadores ganham 476 dólares por mês, pelo menos. Enquanto a última posição é do México, onde os funcionários recebem US $ 152 por mês. No Uruguai, o salário mínimo é de US $ 373, e no Chile é de 346. Seguem Colômbia (US $ 307,9), Brasil (US $ 306,8) e o Peru, com US $ 268. Isso foi demonstrado pelo estudo "Trabalho Decente América Latina", da Rede Latino-americana de Pesquisa sobre Empresas multinacionais (Redlat).
Sem embargo, nem todos os trabalhadores chegam a receber o salário mínimo. No Peru, por exemplo, 50,1% dos trabalhadores têm rendimentos abaixo do mínimo. Seguido pela Colômbia, onde 48,3% ganham menos dinheiro do que o piso estabelecido. A mesma situação acontece com 28,8% dos trabalhadores na Argentina, no Brasil 25,4%, 20,2% no México e 21,1% dos trabalhadores chilenos. O melhor resultado a este respeito é para o Uruguai, onde apenas 8,5% da população ativa não atinge o salário mínimo. Outro fato que emerge do trabalho do Redlat é que a diferença de remuneração entre homens e mulheres continua a ser muito alta na região, com uma clara vantagem para os homens.
O país com a maior diferença é o Peru, onde os homens podem ganhar até 43,8% a mais do que as mulheres. O próximo país mais desigual a este respeito é a Argentina, onde pessoas do sexo masculino obtêm 34% salário mais do que as fêmeas. No Chile, a desigualdade é repetida com 29,7% a mais para os homens. No Brasil, com 25,5%, enquanto que na Colômbia o desequilíbrio favorece 20,2% para os ganhos do sexo masculino. No México, essa diferença é de 18,5%. Finalmente, o Uruguai é o país onde menos se evidencia a discriminação por sexo. Lá, os homens recebem salários 5,9% vezes maior do que as mulheres.
por Marco Antonio Moreno
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