Evo Morales confirmou este domingo a renúncia à presidência da Bolívia após 14 anos no poder.
O governante tinha anunciado este domingo a realização de novas eleições após o escrutínio ganho de outubro, no qual a Organização dos Estados Americanos (OEA) alega ter havido "sérias irregularidades" e "clara manipulação" do sistema de voto.
A decisão não acalmou a crise política no país. As forças militares e policiais bolivianas pediram ao Presidente que se demitisse e Morales acabou por ceder à pressão.
A atual Constituição boliviana fora adotada durantes os próprios governos do agora ex-presidente daquele país. Não obstante isso, Evo, foi o primeiro, dentro do típico desprezo às leis na América Latina a descumprir a Lei maior em vigor na Bolívia.
Depois de vencer duas reeleições, chegou a convocar um referendo para que o país decidisse sobre mais uma disputa, o eleitorado boliviano recusou a proposta em 2016; mesmo assim, em mais um desprezo pelas leis e pela maioria eleitoral, disputou neste ano sua terceira reeleição para um quarto mandato consecutivo, onde fora consagrado vencedor.
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