De acordo com o documento, o crescimento na região da América Latina e Caribe (ALC) desacelerou de 1,0% em 2018 para 0,2% em 2019, mas projeta-se para 2020 uma recuperação frágil, para 1,8%
O Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou o Relatório de Economia Regional de 2019 para a América Latina e Caribe no dia 11 de novembro no auditório do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE). Durante as apresentações, Jorge Roldós, Antonio David, Carlos Eduardo Gonçalves, e Guzman Gonzales Torres, todos do FMI, apresentaram as perspectivas econômicas para a região e estudos que contemplam temas relevantes para a região, como reformas estruturais, mercado de trabalho e consolidação fiscal.
De acordo com o documento, o crescimento na região da América Latina e Caribe (ALC) desacelerou de 1,0% em 2018 para 0,2% em 2019, mas projeta-se para 2020 uma recuperação frágil, para 1,8%. Além dos fatores externos, como o baixo crescimento global, preços contidos das commodities e fluxos de capitais voláteis, a região vive incertezas na política de alguns países de grande porte, o que continua a ser um empecilho para o crescimento. Concomitantemente a isso, a crise econômica e humanitária da Venezuela continua a desencadear grandes fluxos migratórios para outros países da região.
O FMI acredita que, diante desse cenário, as economias da região precisarão se apoiar em fontes internas de crescimento para acelerar a recuperação, o que depende de um aumento no consumo e investimento privados, ancorado por uma recuperação da confiança de consumidores e empresas.
O relatório aponta ainda a necessidade de reformas estruturais, voltadas para a maior abertura do comércio e investimento, o estímulo à competitividade e maior flexibilização das regras trabalhistas.
O relatório completo do FMI está disponível para leitura no site.
Portal da FGV
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