Organização Meteorológica Mundial aponta crescimento de 147% em relação ao período pré-industrial
O nível de concentração dos principais gases do efeito estufa atingiram os maiores níveis em 2018. Pelo menos é o que aponta a Organização Meteorológica Mundial, instituição ligada à Organização das Nações Unidas.
O dióxido de carbono (CO2), resíduo proveniente de diversas atividades humanas e um dos principais causadores do efeito climático, atingiu no ano passado uma concentração de 407,8 partes por milhão. A marca é um recorde e ultrapassa em 147% do que foi registrado no período pré-industrial, de 1750. Outras substâncias, como o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O) tiveram suas taxas anuais elevadas, acima das médias registradas nas últimas décadas.
A pesquisa ainda revela que não há indícios para uma redução na emissão dos gases. O documento leva em conta os gases que são emitidos na atmosfera e permanecem nela.
Estados Unidos, China, União Europeia e índia representam mais da metade das emissões de gases. Vale lembrar que, no início de novembro, o presente norte-americano, Donald Trump, oficializou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, tratado de 2015 que traçou metas para os países sobre o aquecimento global.
O relatório foi divulgado dias antes da reunião anual da ONU sobre as mudanças climáticas. O COP25 é a conferência anual com os países da ONU sobre as mudanças do clima. Em 2015 ela chega a 25ª edição está marcada para o período entre 2 e 13 dezembro em Madri.
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